sexta-feira, 4 de maio de 2007

In the footstep of species in danger...

There are many species whose survival is threatened worldwide due to human action.
Let’s search for information about species in danger in the world and register it in our blog.

We should therefore put the following information about each species:

  1. picture of the species;
  2. characteristics of the species (nutrition, reproduction season, average dimensions, habitat, interactions in the ecosystem, …);
  3. causes which led to the decreasing of number of individuals in a species;
  4. measures developed or to be developed to their preservation.

We shouldn’t forget about the sources used to develop this work.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Animais em Vias de Extinção - Gorila da Montanha, Elefante, Rinoceronte Negro e o Chimpanzé



Gorila da Montanha



Nome popular: Gorila da Montanha

Nome Científico: Gorilla gorilla beringei

Distribuição geográfica: Este do Zaire, Ruanda, Uganda, a altitudes entre os 1600 m e os 4000 m.

Habitat natural: Florestas tropicais secundárias.

Hábitos alimentares: Os gorilas são animais predominantemente herbívoros, alimentando-se de folhas e rebentos.

Tamanho: Macho: média de altura de 1,70 metros; Fêmea: média de altura de 1,50 metros. Peso: Macho: 160 kg; Fêmea: 90 kg (em liberdade).

Período de gestação: 250-270 dias

Número de crias: 1, gémeos raros


Tempo médio de vida: 35 anos.


Estado de conservação da espécie: Esta espécie encontra-se em perigo de extinção, devido à caça e à destruição do seu habitat natural.




Elefante

Nome popular: Elefante

Nome Científico: Loxodonta africana (Elefante africano da savana); Loxodonta cyclotis (Elefante africano da floresta).

Distribuição geográfica: África subsariana

Habitat natural: Savanas e florestas tropicais.

Hábitos alimentares: é herbívoro. Alimenta-se de cerca de 300 kg diários de vegetais. O elefante ingere cerca de 200 litros de água por dia e desloca-se de acordo com a abundância ou escassez de alimento.

Tamanho: 7 ou 8 metros de comprimento e 4 metros de altura.

Peso: em média 7500 kg. Período de gestação: 22 meses.

Número de crias: 1

Tempo médio de vida: 70 anos.

Estado de conservação da espécie: A caça de elefantes, causada principalmente pelo seu marfim – muito apreciado na China e na Índia, reduziu significativamente as populações de elefantes africanos. Actualmente, o elefante africano está em vias de extinção e têm-se tomado medidas para proteger esta espécie.






Rinoceronte Negro



Nome popular: Rinoceronte negro

Nome Científico: Diceros bicornis

Distribuição geográfica: África do Sul, Quénia, Malawi, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia e Zimbabué.

Habitat natural: pastagens, savanas e locais com abundância de arbustos.

Hábitos alimentares: é herbívoro. Come folhas de acácias e ervas. Desloca-se a grandes distâncias para conseguir água.

Tamanho: O comprimento varia entre os 3 metros e os 3,80 metros. A altura situa-se entre 1,40 metros e 1,70 metros.

Peso: De 800 kg a 1350 kg.

Período de gestação: De 420 a 570 dias.

Número de crias: 1

Tempo médio de vida: Cerca de 35 anos.

Estado de conservação das espécies: Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de 2 em 2 anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados intensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.



Chimpanzé



Nome popular: Chimpanzé

Nome Científico: Pan Troglodytes

Distribuição geográfica: Ocidente e centro de África, norte do rio Zaire, do Senegal à Tanzânia. Habitat natural: Floresta húmidas produtoras de frutos. Desde o nível do mar até os 2000 m Hábitos alimentares: Frutas, cerca de 5% de insectos e pequenos mamíferos.

Tamanho: Macho 77-92 cm; Fêmea: 70-85 cm.

Peso: Macho: 40 kg; Fêmea: 30 kg (em liberdade).

Período de gestação: 230-240 dias.

Número de crias: 1, gémeos raros

Tempo médio de vida: 40 a 45 anos.

Estado de conservação da espécie: Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que restam apenas 150.000 chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. Há um século atrás havia aproximadamente dois milhões.




Moisés Cunha
Nº18
10B





















segunda-feira, 23 de abril de 2007

Foca-Monge

Foca-monge uma especie em perigo

Apresentação

Monge é o gênero de animal aquático da família das focas que correspondem aos animais popularmente designados por foca-monge ou lobo-marinho. Este grupo inclui as únicas focas que habitam nas mares ou oceanos sub-tropicais ou tropicais. As focas monge estão seriamente ameaçadas de extinção devido a perda do seu habitat.


Sobre o animal

A foca-monge, também conhecida por lobo-marinho, é um animal robusto que pode atingir os 400 quilos e os 4 metros, no caso dos machos. As fêmeas são sempre mais pequenas podendo atingir até 2,30 metros. Apresenta uma cor acastanhada,algo acizentada sendo que, nas partes inferiores, apresentam manchas mais claras de cor amarelada e esbranquiçada. Quanto mais velhas se tornam, mais clara é a sua tonalidade, chegando a atingir a cor prateada. Quando submerge, as suas narinas paralelas fecham-se, impedindo, desta forma, a entrada de água para os canais respiratórios. Debaixo de água, servem-se do olhos para se guiarem, mas também dos seus longos bigodes, órgãos do tacto extremamente sensíveis às mudanças de pressão. As focas passam a maior parte do tempo dentro de água. Podem mesmo dormir no mar, à superfície, num período que pode chegar a 12 minutos, ao fim dos quais tem de se movimentar para respirar. Como é um mamífero, apenas pode respirar à superfície. O seu fôlego permite-lhe, no entanto, permanecer 10 a 12 minutos submersa. Embora realize a maior parte da sua atividade no mar, a foca depende da terra para repousar, fazendo-o essencialmente em praias escondidas no interior de grutas. Alimenta-se de animais que captura na água, como polvos e peixes de tamanho considerável. Ainda assim, além de predadores, são também presas de outros predadores maiores como os tubarões. Porém, dado que estes animais não costumam aproximar-se das zonas costeiras, constituem ameaças muito pontuais. Trata-se de um animal muito curioso, que facilmente se aproxima do ser humano, especialmente quando jovem...Não possuem uma época própria para os nascimentos, embora se verifique uma maior concentração destes nos períodos entre Outubro e Novembro. A gestação demora entre 8 a 11 meses, ao fim dos quais nasce uma pequena cria indefesa, coberta por uma pelagem lanosa de cor negra. As crias ficam entregues aos cuidados das progenitoras por um período que pode ir de 1 a 2 anos, altura em que se apresentam mais brincalhonas e despreocupadas. Estes animais podem viver cerca de 20 ou 30 anos no seu estado selvagem.



Algumas considerações sobre o passado deste animal

Inicialmente, a população de focas-monge era bastante numerosa, distribuindo-se por todo o mediterrâneo, e por algumas zonas atlânticas, costeiras ou insulares. Os povos mediterrânicos, no passado, atribuíram sempre uma grande importância à foca-monge, colocando-a sob a proteção directa dos deuses, dotando-a de uma natureza parcialmente humana, evitando ao máximo capturá-la. O primeiro contacto português conhecido com as focas-monge data de 1419, quando João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira chegaram à Madeira. Nessa altura, os portugueses descobriram um animal que lhes parecia estranho e deram-lhe o nome de Lobo-marinho, O nome deveu-se, muito possivelmente à sua fisionomia e aos seus bigodes longos, embora também seja verdade que esta foca é um predador muito eficiente. O contacto com o ser humano foi logo prejudicial para a especie. Primeiro, foi perseguida para uso dos seus despojos com fins comerciais; depois, sofreu com a actividade piscatória, que competiu com a sua própria actividade de predação/alimentação e a empurrou cada vez mais para fora das áreas onde antes habitava. Além disso, a actividade dos pescadores tornou-se também nociva, quer pelo abate voluntário, quer pelo abate acidental com explosivos, ou pela captura em redes. Hoje em dia, os indivíduos sobreviventes desta exposição ao contacto humano no arquipélago português concentram-se nas Desertas, conjunto de pequenos ilhéus despovoados da Madeira, de origem vulcânica. A principal característica que levou à fixação desta espécie neste espaço foi o da desertificação humana que aqui se verifica. Embora tenham tentado colonizar estes ilhéus, os portugueses abandonaram a empresa devido a factores, dos quais o relevo acidentado, principalmente devido à acção marinha e eólica, e a ausência de água doce, foram os principais.



Preservação da espécie em Portugal

Pelo menos desde 1982 que existe um cuidado especial em preservar a foca-monge das Desertas. Esse cuidado tem vindo a ser prestado pelo Parque Natural da Madeira. Em 1988, a protecção legislativa das Ilhas Desertas veio reforçar esse esforço de preservação. Durante a década de 80 e 90, o PNM apostou na protecção da espécie in loco, na monitorização e estudo da colônia, na educação ambiental, e no contacto directo com os pescadores do Funchal e do Machico. Em 1997, criou-se nas Desertas uma Unidade de Reabilitação destinada a recuperar animais que corressem risco por se encontrarem debilitados. A protecção das focas é levada a cabo por vigilantes da natureza que patrulham as ilhas de bote. Hoje em dia, a principal ameaça sobre estes mamíferos pode ser uma catástrofe inesperada, tal como um derrame de crude. Isso, por si só, seria suficiente para dizimar a colônia.



Sites visitados:


wikipedia.org/wiki/Monachus_monachus




Daniel Ramos Pereira nº9 10ºb

Maracajá

Maracajá

NOME COMUM: Maracajá

ORDEM: Carnívora

FAMÍLIA: Felidae


CARACTERÍSTICAS:

Comprimento: 60 cm, mais 40 de cauda

Peso: Alcança entre 3 a 5 kg

Descrição: Dorso amarelo-queimado e acinzentado na cabeça. Linhas e manchas arredondadas e listras negras distribuídas pelo corpo. Anéis completos na metade final da cauda. Alto da cabeça e lados da cara amarelados. Possui manchas brancas sob os olhos e na parte externa das orelhas. Orelhas redondas. Olhos muito grandes.

Hábitos: Sobe com facilidade em árvores e é a única espécie que desce com a cabeça para baixo como os esquilos. Espécie primordialmente nocturna, terrestre e arbórea, solitária.

Alimentação: Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves e répteis.

Localização: Os maracajás estão espalhados por todas as florestas tropicais da América Central e América do Sul. São encontrados também na costa do Pacífico.

Reprodução: O período de gestação é de 81 a 84 dias, com o nascimento de uma cria.


Causas que conduziram à diminuição do número de maracajás:

- Destruição do habitat;

-Caça ao animal para lhe retirar a sua pele;

-O declínio dos animais que fazem parte da sua alimentação;


Medidas desenvolvidas ou a desenvolver para a sua preservação:

- Reservar alguns maracajás em locais pequenos para que eles se possam reproduzir;

  • Proibição de destruição de zonas verdes;

  • Sites de consulta:

http://www.saudeanimal.com.br/maracaja.htm


Trabalho elaborado por: Jorge Miguel Magalhães Freitas Nº 12 10ºB

sábado, 21 de abril de 2007

Omphalodes kuzinskyanae Willk. (Miosótis-das-praias)

Descrição geral

Planta anual de pequenas dimensões (6 a 20 cm). Apresenta flores brancas, ou azuladas. A germinação tem início em Novembro e prolonga-se até Fevereiro ou Março. A época de floração decorre de Março até Junho. O período de frutificação coincide parcialmente com o período de floração e a maior parte das plantas encontra-se senescente em Julho.
A área de distribuição é muito restrita. As populações conhecidas estão incluídas na sua totalidade na área do Parque Natural de Sintra-Cascais. Nesta área, a espécie encontra-se em zonas com condições ecológicas variadas, desenvolvendo-se em dunas consolidadas, junto ao mar, assim como no topo das arribas costeiras em solos calcários, graníticos ou de areia.
A espécie mostra, no entanto, uma clara preferência por solos arenosos e locais ensombrados. Com efeito, a maioria das populações foram encontradas encontra-se sob coberto arbustivo e em clareiras de matos.

Estatuto de ameaça

Em Perigo Crítico (Estatuto proposto para o Livro Vermelho das Plantas de Portugal).

Estatuto de protecção

Consta do Anexo I da Convenção de Berna e dos Anexos II e IV da Directiva Habitats (92/43/CEE).

Distribuição geográfica

Atendendo aos registos de herbário, até meados do séc. XX, Omphalodes kuzinskyanae teria uma distribuição geográfica compreendida entre S. João do Estoril e a Praia da Adraga.
Durante os trabalhos de campo realizados no âmbito deste projecto, constatou-se a existência de novos núcleos, alargando-se a área de ocorrência até à Foz do Falcão no limite Norte do Parque.

Situação populacional

Actualmente conhecem-se onze núcleos populacionais avaliando-se o efectivo em cerca de 40.000 plantas, valor que apresenta variações anuais, dado tratar-se de um terófito. Cerca de 95 % da população da espécie encontra-se no Abano.

Analisando a evolução das populações nos últimos anos, verifica-se um acentuado decréscimo.

Ameaças

As ameaças à conservação de Omphalodes kuzinskyanae não são ainda conhecidas na sua totalidade, como aliás vários aspectos da sua ecologia.
O pisoteio é apontado como uma ameaça importante. A pressão imobiliária constitui o segundo factor de ameaça mais importante para a conservação da espécie, tendo sido, comprovadamente, a causa de regressão em dois dos núcleos populacionais monitorizados desde 1999 (Guia e Abano).
A zona de distribuição de Omphalodes kuzinskyanae tem sido sujeita a incêndios. Este facto poderá ter afectado a espécie directa e indirectamente. Os efeitos directos dos incêndios manifestam-se através da destruição das plantas e eventualmente das sementes. Indirectamente o fogo poderá ter tido, também, um papel fundamental na degradação do habitat eliminando o coberto arbóreo e arbustivo e, consequentemente, expondo às plantas à luz directa.
Na bibliografia estão amplamente documentados fenómenos de regressão populacional resultantes da elevada taxa de homozigotia em populações isoladas e com um número baixo de indivíduos reprodutores (inbreeding depression). A escassez populacional e o isolamento de núcleos populacionais de pequenas dimensões, poderá favorecer a ocorrência deste tipo de fenómenos.
Por outro lado, com excepção do núcleo do Abano, as populações são demograficamente tão reduzidas que correm sério risco de desaparecimento, quer devido a acção humana, a um acontecimento catastrófico, ou pela evolução de fenómenos biológicos e ambientais estocásticos. A reduzida superfície ocupada pela espécie (pouco mais de 5 hectares) torna-a extremamente vulnerável a acontecimentos excepcionais, de origem natural ou humana.
Em dois dos núcleos populacionais a nitrificação dos solos tem constituído a ameaça mais importante, levando ao desenvolvimento de comunidades rurais, de onde a espécie desaparece por apresentar desvantagem competitiva.

Medidas de conservação

Os núcleos de Omphalodes kuzinskyanae foram delimitados e a suas populações avaliadas, de modo a desenvolver estratégias de conservação adequadas a cada um. Paralelamente, procedeu-se à recolha de sementes de forma a estabelecer stocks em viveiro, criando simultaneamente reservatórios de sementes para cada núcleo, destinados à produção de sementes.
Durante a recente Revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural de Sintra/Cascais, foi proposta a delimitação de Áreas de Protecção Total, onde é condicionado o acesso aos núcleos de Omphalodes kuzinskyanae, medida que visa diminuir o pisoteio.
Têm sido implementadas acções de repovoamento com sementes produzidas em viveiro. Estas acções, iniciadas antes deste projecto LIFE, levaram já ao estabelecimento de dois novos núcleos populacionais, localizados a Norte da Praia do Abano. Estes núcleos coalesceram em 2004 e, nesse ano apresentavam uma população de cerca de 2.400 exemplares.
O resultado das acções de repovoamento em 2004/2005 foram nulos, devido à seca severa que atingiu o país. No entanto, as populações ex-situ produziram um elevado número de sementes que serão utilizadas nas sementeiras previstas para 2005/2006.
No sentido de garantir a conservação das características genéticas dos diferentes núcleos populacionais, foi estabelecido um protocolo de repovoamento cuidadoso, que inclui, entre outros procedimentos, a produção de sementes de cada núcleo em locais distintos.
Em alguns núcleos verificou-se ser necessário proceder à remoção de plantas rurais e invasoras e noutros núcleos propôs-se a redefinição de caminhos.
Estas acções estão a ser implementadas com a participação do Grupo Ecológico de Cascais.



Site de pesquisa: www.google.com "flora em perigo"

terça-feira, 17 de abril de 2007

ANIMAIS EM VIAS DE EXTINÇÃO: Lobo-Ibérico

Este animal é um antepassado do cão, necessita de estar sempre em contacto com a restante alcateia, por isso uiva durante a noite, mas também para fortalecer os laços sociais entre os vários membros da alcateia.
Neste animal, apesar de agressivo, existe um grande sentido de "hierarquia", e exemplificando, quando existe uma luta entre dois lobos, o lobo vencido coloca numa posição vulnerável o seu pescoço, isto é um sinal de reconhecimento da superioridade do outro lobo ou de súplica, e este não ataca.

O Lobo Ibérico habita nas florestas sombrias, na orla das montanhas, em regiões pantanosas, tanto em climas quentes como frios, em covas escavadas, e é um animal nocturno . Vive em alcateias que podem ter até 20 indivíduos .

Este é um animal que a sua principal fonte de alimentação é a caça, mas em épocas de pouco alimento este animal pode comer animais já mortos por outros animais. Cada alcateia tem um território de caça, e aqui o uivo adquire outra função, pois serve para avisar outros lobos que estão a entrar no seu território.

A época de reprodução é no final do Inverno e o período de gestação é de 60 dias, este animal permanece toda a sua vida com a mesma parceira.
Está em vias de extinção devido à redução do seu habitat natural por causa do homem, e por causa do mito que ataca os homens.


Sandra Rodrigues nº20 10ºb

Lince ibérico em vias de extinção



O lince-ibérico (Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares de cerval, lobo-cerval, gato-cerval, gato-cravo e gato-lince, é a espécie de
felino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de cem linces ibéricos em toda a Península Ibérica. Aparentemente encontra-se extinto em Portugal


O lince-ibérico somente existe em
Portugal e Espanha. A população está confinada a pequenos agregados dispersos (ver mapa de distribuição), resultado da fragmentação do seu habitat natural devido a factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua alimentação é constituida por coelhos, mas quando estes faltam ele come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc.


Este
felino Habita no matagal mediterrânico [1]. Prefere um mosaico de mato denso para refúgio e pastagens abertas para a caça (ICONA 1992). Não é frequentador assíduo de plantações de espécies arbóreas exóticas (eucaliptais e pinhais) (Palomares 1991).
Como predador de topo que é, o lince ibérico tem um papel fundamental no controlo das populações de coelhos (sua presa favorita) e de outros pequenos mamíferos de que se alimenta
É um animal essencialmente
noturno. Trepador exímio. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.Os territórios de indivíduos do mesmo sexo normalmente não se sobrepõem. Os territórios dos machos podem-se sobrepôr a territórios de uma ou mais fêmeas. Os acasalamentos ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos populacionais.


A principal ameaça resulta do desaparecimento progressivo das populações de
coelhos (sua principal presa) devido à introdução da mixomatose. A pneumonia hemorrágica viral, que posteriormente afectou as populações de coelhos, veio piorar ainda mais a situação do felino.
Outras ameaças:
Utilização de
armadilhas para coelhos
Atropelamentos
Caça ilegal

Um programa de
reprodução em cativeiro está a ser desenvolvido em Espanha. Para tal, linces que estejam em sub populações inviáveis terão que ser capturados.
Esta espécie está totalmente protegida em Portugal e Espanha.
Listada na
CITES (apêndice I)
De Mariela ferreira 10b



domingo, 15 de abril de 2007

Não são só os animais que estão em vias de extinção....

Não são só os animais que se encontram em vias de extinção, já que também existem muitas plantas que têm a sua existência em perigo. Um desses exemplos é o do Azevinho (nome da espécie: Ilex aquifolium):
Pesquisem informação sobre outras plantas em perigo. Essa pesquisa pode começar pelo site do Instituto de Conservação da Natureza - ICN.

Lobo - Guará

O lobo-guará é um animal de hábitos nocturnos, solitário e pouco agressivo que era originalmente encontrado desde do norte da Argentina até o limite com a Amazónia, mas que actualmente está restrito a regiões geograficamente isoladas ou protegidas localizadas no cerrado brasileiro, como por exemplo os Parques Florestais da Faber-Castell, em Minas Gerais, e em algumas regiões da Argentina, Paraguai e Bolívia.

Assemelha-se a uma raposa por possuir pernas longas para facilitar a locomoção e a visualização das presas na grama alta do cerrado. O animal adulto pesa cerca de 25Kg, vive aproximadamente 13 anos e prefere permanecer em regiões pouco habitadas. Para garantir a sobrevivência deste animal em seus parques, a Faber-Castell preserva e recupera áreas de mata nativa degradadas ao longo dos rios em suas áreas de reserva florestal legal.

O risco de extinção do lobo-guará existe devido à expansão das áreas de agricultura e pecuária nas regiões do cerrado brasileiro habitadas pela espécie, o que causou a deterioração da fauna e flora nativas, além de provocar queimadas e disseminar a caça predatória. Apesar do nome, o lobo-guará possui mandíbulas fracas e se alimenta de pequenos animais, como roedores e pássaros, frutas silvestres e algumas plantas.

A Faber-Castell apoiou uma pesquisa realizada pelo Instituto de Bio ciências do Departamento de Ecologia Geral da USP com o objectivo de monitorar o comportamento alimentar do lobo-guará, verificando a variação de sua dieta de acordo com as estações climáticas seca e chuvosa. A pesquisa durou cerca de dois anos, de 1998 até 2000. Os resultados foram divulgados no V Congresso de Ecologia do Brasil realizado em Porto Alegre em Novembro de 2001 e no IX Congresso Ibero-americano de Biodiversidad y Zoología de Vertebrados, realizado na Argentina, em Abril de 2000, com o apoio da Faber-Castell.

Site de pesquisa: http://www.google.pt/Animais em risco de extinção

Trabalho realizado por: Joana Nogueira nº12 10ºA


O lobo

O lobo é um dos maiores animais de todos os canídeos, é um símbolo da natureza selvagem.
Portugal é um dos poucos países da Europa Ocidental onde ainda existe.

Descrição geral

O lobo é um animal carnívoro de grande porte. A sua estética é parecida com o cão pastor alemão. A região anterior do corpo é bem desenvolvida e a região lombar é forte, arredondada e ligeiramente encurvada, as patas dianteiras são ligeiramente maiores do que as posteriores, a cauda é espessa e está quase sempre caída, entre os membros posteriores quando animal se desloca, a cabeça é volumosa e alongada, e o focinho largo, as orelhas são triangulares, rígidas e relativamente curtas e por fim os olhos apresentam cor clara e têm posição oblíqua em relação ao focinho.
O lobo apresenta variação de tamanho e cor, por exemplo, na península Ibérica o peso médio dos machos ronda os 35kg, havendo, no entanto animais a pesar mais de 40Kg, já as fêmeas são um pouco mais leves, o seu peso médio é aproximadamente 30Kg.O comprimento dos machos ronda 17.8 cm e as fêmeas ronda 16.5 cm. A altura ao garrote ronda os 80 cm. O lobo apresenta uma pelagem de Inverno bastante mais densa e longa que a pelagem se verão. Na subespécie ibérica, a pelagem é de coloração acinzentada, com a zona dorsal castanha amarelada, mesclada de negro, particularmente sobre o dorso. A zona ventral é clara, de tom, em geral, branco amarelado. O branco da garganta estende-se para as faces. A cauda é acinzentada com a ponta negra e tem ainda uma pequena mancha dorsal negra. A abundância de tons avermelhados e /ou avermelhados é uma das principais diferenças entre esta e as outras subespécies. Os lobos dependem essencialmente do olfacto e da audição, mas a sua visão é relativamente boa a longevidade deste é apenas de 16/17 anos, embora o lobo com 10 anos é considerado velho.

Distribuição e abundância

Os lobos habitam geralmente aos 20º de altitude. O seu habitat é em ais ambulância no Hemisfério Norte, á excepção das florestas tropicais e dos desertos áridos, estes já foram habitados por eles, por causa da sua capacidade de adaptação. No entanto, a área de distribuição deste predador se encontrar, actualmente, bastante reduzido, e também por ser um animal perseguido pelo Homem. Mas no entanto na última década, tem evidenciado uma recuperação desta espécie em grande parte na Europa. Este acto deve-se á protecção legal e aumento progressivo das populações.
Este animal em Portugal distribui-se, actualmente, por uma área de aproximadamente 20000Km quadrados, sendo constituída por um numero de animais que varia entre cerca de 300 animais na Primavera, e 450 em meados de Outono. O número de alcateias deverá variar entre 45ª50 no núcleo populacional situado a norte do rio Douro, não devendo ultrapassar as 10 a sul do mesmo. A população portuguesa, principalmente o núcleo situado a norte do rio Douro encontra-se em continuidade com a população espanhola que varia entre 1500 e os 2000 indivíduos. O núcleo situado a sul do Douro poderá estar isolado da restante população ibérica estando, deste modo, a sua conservação bastante ameaçada a médio prazo.

Organização social

A organização é feita por uma espécie de família, constituída por dois elementos reprodutores, um ou adultos e as crias do ano. A natureza social desta espécie pode estar associada á tendência do lobo caçar animais de maior porte que ele mesmo. O tamanho da alcateia varia ao longo da área de distribuição da espécie. Em Portugal o número de animais na alcateia varia entre os 3 e os 5 indivíduos no fim do Inverno e 7 a 10 animais no Verão, com o nascimento de lobachos.

A alimentação

Em Portugal os hábitos alimentares do lobo parece resultar da existência / abundância de presas selvagens dos diferentes sistemas de pastoreio utilizados em cada região. No nosso país as principais persas selvagens do lobo são o javali, o corço e o veado e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, cabra, cavalo e a vaca. Ocasionalmente mata e come cães e alimenta-se de cadáveres que encontra no campo ou em locais próximos das populações, onde são depositados animais domésticos mortos.

Reprodução

Os lobos atingem a maturidade sexual com cerca de 2 anos de idade. O acasalamento verifica-se em Fevereiro – Março e após cerca de 2 meses de gestação têm lugar os nascimentos (Abril – Maio). As crias, 4 a 6 ninhadas, nascem com os olhos fechados e inicialmente têm necessidade constante de cuidados maternais. Em geral, todos os indivíduos da alcateia participam na criação dos lobitos estando encarregues de levar comida para a fêmea reprodutora e par as crias. Á medida que o Verão avança, a progenitora vai passando cada vez menos tempo no local de criação. A época de reprodução chega ao fim por volta de finais de Outubro, quando os lobitos, que já apresentam quase o tamanho adulto, abandonam o local da criação e começam a acompanhar o resto da alcateia nas suas deslocações, iniciando-se no processo de aprendizagem da caça.

Ana Gonçalves