Não são só os animais que se encontram em vias de extinção, já que também existem muitas plantas que têm a sua existência em perigo. Um desses exemplos é o do Azevinho (nome da espécie: Ilex aquifolium):

Pesquisem informação sobre outras plantas em perigo. Essa pesquisa pode começar pelo site do Instituto de Conservação da Natureza - ICN.
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Ficha do Carvalho-negral
A meio caminho entre os carvalhos de folha perene e os carvalhos de folha caduca, o Carvalho-negral é uma espécie arbórea ecologicamente muito interessante e susceptível de originar múltiplas utilizações.
IDENTIFICAÇÃO
O Carvalho-negral (Quercus pyrenaica) é uma angiospérmica dicotiledónea, da família das Fagáceas, a mesma família a que pertencem outros carvalhos e o castanheiro e pertence ao género Quercus.
CARACTERÍSTICAS GERAIS E MORFOLÓGICAS
É uma árvore que raras vezes ultrapassa os 20 metros de altura, de folha caduca. A copa é irregular arredondada, mais ou menos alongada. O tronco é direito ou irregular com inúmeros pequenas contracções, com a casca parda a acinzentada, delgado ou pouco espesso que vai adequirindo gretas com a idade. Tem grande capacidade regenerativa a partir da raiz pelo que forma manchas arbustivas muito densas.
As folhas inicialmente estão cobertas de uma pubescência que lhes dá um tom acinzentado, mas posteriormente perdem a pubescência e ficam verde acinzentadas. Têm um pecíolo curto, com recortes arredondados mais ou menos profundos (alguns até à nervura) cordiformes (em forma de coração na base), dispostas alternadamente sobre os ramos. O comprimento é variável mas é comum variações entre 7 e 20 cm de comprimento. Durante o inverno muitas folhas secas permanecem agarradas às árvores, sobretudo nas plantas de poucos anos. Desenvolvem amentilhos (cachos de flores) entre Maio e Junho que se desenvolvem dando origem ao fruto. O fruto é uma bolota que se desenvolve de forma solitária ou agrupada em duas ou três, com pedúnculos muito curtos (até 2 cm). O pedúnculo segura um invólucro semi-esférico, em forma de dedal com inúmeras escamas.
OCORRÊNCIA
O Carvalho-negral é espontâneo na Península Ibérica, na parte ocidental da França e no Norte de África em Marrocos. Em Portugal é frequente no interior Norte.
PREFERÊNCIAS AMBIENTAIS
O Carvalho-negral é uma árvore que se adapta facilmente a encostas de montanha, com preferência por altitudes entre os 400 e 1500 metros, às vezes até maior altitude, suportando bem os frios e as neves de inverno. Ocorre bem em solos siliciosos, puros ou com argila, como os graníticos ou xistosos e suporta mal os solos básicos.
O CARVALHO-NEGRAL NO ECOSSISTEMA
O bosque originado pelo Carvalho-negral é muito sombrio o que favorece a regeneração a partir da raiz, mas que diminui a variabilidade botânica se comparado com o bosque originado por outras Quercíneas, tornando-o fechado. Quando aproveitadas para pastoreio directo (pelas suas folhas ou pelos seus frutos) por animais domésticos, são conduzidas em tronco limpo até aos dois metros e estes animais cortam todos os novos lançamentos. A produção dos frutos é igualmente aproveitada por alguma fauna bravia e os lançamentos novos da raiz ou os dos troncos servem de alimento a alguns outros animais, como cervídeos (Veado, Corço).
CURIOSIDADES
O Carvalho-negral é considerado como um segundo pasto nalgumas zonas de Portugal, onde existe na bordadura ou em pequenos tufos no meio de pastagens uma vez que, quando as ervas começam a escassear, o homem corta algumas pernadas ou lançamentos da toiça ou da copa para dar alimento aos animais.
Dos troncos dos carvalhos aparecem umas pequenas excrescências - bugalhos, que parecem frutos mas que mais não são do que a reacção da planta à picada de um insecto, servindo o bugalho para ninho dos insectos.
UTILIZAÇÕES
O Carvalho-negral é usado para fornecimento de alimentos aos animais domésticos. Nestes casos é conduzido a uma altura superior a dois metros para poder desenvolver novos lançamentos e produzir folhas sem os animais os danificarem enquanto se alimentam da erva e dos lançamentos novos que regeneram da raiz. Quando a erva começa a escassear os animais alimentam-se dos frutos, que entretanto amadureceram e cairam, ou das folhas.
Em muitas zonas do país é ainda aproveitado para produção de lenha o que é conseguido aproveitando a regeneração de raiz. Esta utilização é feita há muitos anos, havendo sempre a preocupação do lenhador de deixar plantas que permitam à mata regenerar.
NOME COMUM: Maracajá
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 60 cm, mais 40 de cauda
Peso: Alcança entre 3 a 5 kg
Descrição: Dorso amarelo-queimado e acinzentado na cabeça. Linhas e manchas arredondadas e listras negras distribuídas pelo corpo. Anéis completos na metade final da cauda. Alto da cabeça e lados da cara amarelados. Possui manchas brancas sob os olhos e na parte externa das orelhas. Orelhas redondas. Olhos muito grandes.
Hábitos: Sobe com facilidade em árvores e é a única espécie que desce com a cabeça para baixo como os esquilos. Espécie primordialmente nocturna, terrestre e arbórea, solitária.
Alimentação: Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves e répteis.
Localização: Os maracajás estão espalhados por todas as florestas tropicais da América Central e América do Sul. São encontrados também na costa do Pacífico.
Reprodução: O período de gestação é de 81 a 84 dias, com o nascimento de uma cria.
Causas que conduziram à diminuição do número de maracajás:
- Destruição do habitat;
-Caça ao animal para lhe retirar a sua pele;
-O declínio dos animais que fazem parte da sua alimentação;
Medidas desenvolvidas ou a desenvolver para a sua preservação:
- Reservar alguns maracajás em locais pequenos para que eles se possam reproduzir;
Proibição de destruição de zonas verdes;
Sites de consulta:
http://www.saudeanimal.com.br/maracaja.htm
Trabalho elaborado por: Jorge Miguel Magalhães Freitas Nº 12 10ºB
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