domingo, 15 de abril de 2007

Não são só os animais que estão em vias de extinção....

Não são só os animais que se encontram em vias de extinção, já que também existem muitas plantas que têm a sua existência em perigo. Um desses exemplos é o do Azevinho (nome da espécie: Ilex aquifolium):
Pesquisem informação sobre outras plantas em perigo. Essa pesquisa pode começar pelo site do Instituto de Conservação da Natureza - ICN.

2 comentários:

Luís Ramos disse...

Ficha do Carvalho-negral
A meio caminho entre os carvalhos de folha perene e os carvalhos de folha caduca, o Carvalho-negral é uma espécie arbórea ecologicamente muito interessante e susceptível de originar múltiplas utilizações.


IDENTIFICAÇÃO
O Carvalho-negral (Quercus pyrenaica) é uma angiospérmica dicotiledónea, da família das Fagáceas, a mesma família a que pertencem outros carvalhos e o castanheiro e pertence ao género Quercus.


CARACTERÍSTICAS GERAIS E MORFOLÓGICAS
É uma árvore que raras vezes ultrapassa os 20 metros de altura, de folha caduca. A copa é irregular arredondada, mais ou menos alongada. O tronco é direito ou irregular com inúmeros pequenas contracções, com a casca parda a acinzentada, delgado ou pouco espesso que vai adequirindo gretas com a idade. Tem grande capacidade regenerativa a partir da raiz pelo que forma manchas arbustivas muito densas.

As folhas inicialmente estão cobertas de uma pubescência que lhes dá um tom acinzentado, mas posteriormente perdem a pubescência e ficam verde acinzentadas. Têm um pecíolo curto, com recortes arredondados mais ou menos profundos (alguns até à nervura) cordiformes (em forma de coração na base), dispostas alternadamente sobre os ramos. O comprimento é variável mas é comum variações entre 7 e 20 cm de comprimento. Durante o inverno muitas folhas secas permanecem agarradas às árvores, sobretudo nas plantas de poucos anos. Desenvolvem amentilhos (cachos de flores) entre Maio e Junho que se desenvolvem dando origem ao fruto. O fruto é uma bolota que se desenvolve de forma solitária ou agrupada em duas ou três, com pedúnculos muito curtos (até 2 cm). O pedúnculo segura um invólucro semi-esférico, em forma de dedal com inúmeras escamas.


OCORRÊNCIA
O Carvalho-negral é espontâneo na Península Ibérica, na parte ocidental da França e no Norte de África em Marrocos. Em Portugal é frequente no interior Norte.


PREFERÊNCIAS AMBIENTAIS
O Carvalho-negral é uma árvore que se adapta facilmente a encostas de montanha, com preferência por altitudes entre os 400 e 1500 metros, às vezes até maior altitude, suportando bem os frios e as neves de inverno. Ocorre bem em solos siliciosos, puros ou com argila, como os graníticos ou xistosos e suporta mal os solos básicos.

O CARVALHO-NEGRAL NO ECOSSISTEMA
O bosque originado pelo Carvalho-negral é muito sombrio o que favorece a regeneração a partir da raiz, mas que diminui a variabilidade botânica se comparado com o bosque originado por outras Quercíneas, tornando-o fechado. Quando aproveitadas para pastoreio directo (pelas suas folhas ou pelos seus frutos) por animais domésticos, são conduzidas em tronco limpo até aos dois metros e estes animais cortam todos os novos lançamentos. A produção dos frutos é igualmente aproveitada por alguma fauna bravia e os lançamentos novos da raiz ou os dos troncos servem de alimento a alguns outros animais, como cervídeos (Veado, Corço).


CURIOSIDADES

O Carvalho-negral é considerado como um segundo pasto nalgumas zonas de Portugal, onde existe na bordadura ou em pequenos tufos no meio de pastagens uma vez que, quando as ervas começam a escassear, o homem corta algumas pernadas ou lançamentos da toiça ou da copa para dar alimento aos animais.

Dos troncos dos carvalhos aparecem umas pequenas excrescências - bugalhos, que parecem frutos mas que mais não são do que a reacção da planta à picada de um insecto, servindo o bugalho para ninho dos insectos.


UTILIZAÇÕES
O Carvalho-negral é usado para fornecimento de alimentos aos animais domésticos. Nestes casos é conduzido a uma altura superior a dois metros para poder desenvolver novos lançamentos e produzir folhas sem os animais os danificarem enquanto se alimentam da erva e dos lançamentos novos que regeneram da raiz. Quando a erva começa a escassear os animais alimentam-se dos frutos, que entretanto amadureceram e cairam, ou das folhas.

Em muitas zonas do país é ainda aproveitado para produção de lenha o que é conseguido aproveitando a regeneração de raiz. Esta utilização é feita há muitos anos, havendo sempre a preocupação do lenhador de deixar plantas que permitam à mata regenerar.

Anônimo disse...

NOME COMUM: Maracajá
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 60 cm, mais 40 de cauda
Peso: Alcança entre 3 a 5 kg
Descrição: Dorso amarelo-queimado e acinzentado na cabeça. Linhas e manchas arredondadas e listras negras distribuídas pelo corpo. Anéis completos na metade final da cauda. Alto da cabeça e lados da cara amarelados. Possui manchas brancas sob os olhos e na parte externa das orelhas. Orelhas redondas. Olhos muito grandes.
Hábitos: Sobe com facilidade em árvores e é a única espécie que desce com a cabeça para baixo como os esquilos. Espécie primordialmente nocturna, terrestre e arbórea, solitária.
Alimentação: Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves e répteis.
Localização: Os maracajás estão espalhados por todas as florestas tropicais da América Central e América do Sul. São encontrados também na costa do Pacífico.
Reprodução: O período de gestação é de 81 a 84 dias, com o nascimento de uma cria.

Causas que conduziram à diminuição do número de maracajás:
- Destruição do habitat;
-Caça ao animal para lhe retirar a sua pele;
-O declínio dos animais que fazem parte da sua alimentação;

Medidas desenvolvidas ou a desenvolver para a sua preservação:
- Reservar alguns maracajás em locais pequenos para que eles se possam reproduzir;
Proibição de destruição de zonas verdes;
Sites de consulta:
http://www.saudeanimal.com.br/maracaja.htm

Trabalho elaborado por: Jorge Miguel Magalhães Freitas Nº 12 10ºB